No Domingo dia 4 de Outubro, a diocese do Algarve peregrinou até Fátima para entregar a imagem de Nossa Senhora, que já andava pelo Algarve deste Outubro de 2007.
A Paróquia de Estoi e a Paróquia de Santa Bárbara de Nexe juntaram-se e peregrinaram ao encontro da familia Diocesana Algarvia.
Fomos acolhidos no auditório do Centro Pastoral Paulo VI,a celebração foi iniciada pelo Bispo do Algarve D.Manuel Quintas que agradeceu em nome de toda a diocese a Visita de Nossa Senhora de Fátima, pediu aos cristãos algarvios não se detenham só em Nossa Senhora. “Não fiquemos e não fixemos apenas o nosso olhar em Maria. Ela dirige-o para Cristo. É Ele que queremos servir e é com Ele que somos chamados a nos identificar”, e apelou aos algarvios a que adiram “a todas as propostas de aprofundamento da fé” e à corresponsabilidade dos leigos na Igreja. “Gostava que a nossa Igreja do Algarve fosse constituída por gente que vive de modo consciente a sua fé, que celebra com alegria e autenticidade os sacramentos, de maneira particular a Eucaristia. Uma Igreja só é verdadeiramente Igreja quando, ao lado dos Bispos e dos padres, há leigos comprometidos e conscientes da sua vocação e missão”.
Seguiu-se a apresentação do programa pastoral para o próximo biénio de 2009-2011 com diversos sectores presentes, a Pastoral Vocacional, Pastoral Sócio-Caritativa e a Pastoral da Familia.
Depois dos Temas apresentados, segui-se a Eucaristia presidida pelo Bispo do Algarve na Igreja da Santissima Trindade na homilia defendeu que “a extensão do fenómeno e o facto de o segundo casamento não puder ser sacramental, colocando os crentes em ruptura de consciência com a Igreja como comunhão e caminho de fidelidade a Jesus Cristo, está a transformar-se num problema de grandes dimensões existenciais e consequentemente pastorais à própria Igreja”.Citando o Papa João Paulo II, o Bispo do Algarve frisou que “este problema deve ser enfrentado com urgência inadiável (FC 84)”. “A primeira atitude que a Igreja deve demonstrar é a sua solicitude maternal para com os seus filhos aos quais as dificuldades da vida, aliadas à fraqueza humana, colocaram em situação difícil”, afirmou, lembrando que “a Igreja não os abandona e esforçar-se-á por lhes proporcionar os meios de salvação porque está firmemente convencida que mesmo aqueles que se afastaram humanamente do Senhor e vivem agora neste estado poderão obter de Deus a graça da conversão e da salvação”. “Saibam estes homens e estas mulheres que a Igreja os ama, não está longe deles e sofre pela sua situação. Esse deverá ser o primeiro fruto da nossa solicitude pastoral: fazer com que eles não se sintam abandonados ou excluídos da Igreja”, complementou, sublinhando que este propósito “exige da comunidade cristã grande compreensão para com aqueles que não conseguiram viver o seu projecto de amor”. “Em nenhuma circunstância os divorciados se devem marginalizar ou auto-excluir ou ainda ser afastados da vida da comunidade cristã. Trata-se de testemunhar a bondade e misericórdia de Deus para com todos aqueles a quem a partilha de um projecto comum fez sofrer e que por diversas razões não puderam, realizar esse ideal que um dia diante de Deus e da comunidade se comprometeram a viver”, acautelou, sublinhando o “enorme desafio que esta situação significa para a realidade familiar e para a acção da Igreja”.
A Peregrinação terminou com a Oração do Terço junto á Capelinha das Aparições e em seguida a Procissão de Velas.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
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